7/19/2006

manhã

Jevgenia

banho tomado acaricias a chávena de café e não a mim

entendo. eu não vim para ficar. não faço parte

dessa rotina suave que te emoldura a dourado, na manhã.


o livro amarelou mas não te importas. um livro não tem tempo.

pena pouco ter escutado do que disseste à noite!

tarde para lamentar. parei na tua casa conhecida

afinal até eu tenho de dormir em algum lugar...


na entrega sem esforço reabriste uma ferida

minha. tu lês tão indiferente que me sinto já longe

mandaste-me de novo para o passado

razão tens tu. sou vagabundo e tu inteligente

que pegue na mochila e toca a andar.


estou de partida e nem sequer me olhas

faço ruídos vários, bato portas. tu lês, tu nem te importas...

saio. o sol arde nos olhos mas sou livre.

pardal esvoaçante sem um rumo certo.


que terá ela dito? soava a interessante

mas era outra a fome que eu trazia...



e sigo, assobiando, no anúncio do dia.

Comments:
Partindo do mote que era a foto, fizeste um texto muito interessante, fluido e agradável de ler.
Bem... foi agora que com agrado conheci o teu blog e espero voltar mais vezes.
Um abraço.
 
Por vezes somos iludidos pelas aparências.
A indiferença é por vezes...
Vim agradecer a tua vista ao meu blog.
Gostei muito da fotografia do pássaro, esta sublime e com muito significado
Prometo voltar

Abraços de Sal
 
que hermoso, caricias de un cafe tratando de entender la mañana, envolviendote en un libro, buscando respuestas
a veces tantas preguntas...sin respuestas
mi abrazo muy grande y muchas gracias por tus saludos en Sueños...ahi juego con la vida
si tengo muchos blogs...todos llenando el universos de palabras envueltas en sentimientos
gracias por tus lindos saludos
besitos



besos y sueños
 
esta muy lindo aqui
un abrazo


besos y sueños
 
querido olhar,

é uma delícia escrever isto!

agradeço a tua visita e comentário

aprecio as pessoas que criticam

um beijinho

alice
 
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